Foto Mateus Azevedo (Divulgação)
Vereadores Daniel Diniz, Marion Mortari e Juliano Soares visitaram depósito da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos
Os vereadores que integram a comissão especial criada para apurar fatos envolvendo a obra de ampliação do prédio da Câmara vai focar seu trabalho, a partir de agora, na busca pelos móveis comprados em 2012 para mobiliar a nova sede. Para surpresa dos vereadores, o mobiliário também não estava no depósito da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, para onde teriam sido levados, após serem retirados do Almoxarifado Central da Prefeitura, o primeiro local visitado pela comissão.
Leia mais sobre este assunto:
: Móveis que iriam para a nova sede da Câmara estragaram
: Comissão não encontra móveis comprados para a nova sede da Câmara
O trabalho da comissão é fundamental para esclarecer uma série de questionamentos sobre a construção que está parada há cinco anos e que já deu prejuízo aos cofres públicos. E é importante que a OAB acompanhe para dar mais credibilidade à investigação. È lamentável é que a própria Câmara tenha demorado tanto para tomar uma providência, diz integrante da comissão.
- Agora, as atenções vão recair para o sistema de controle da Câmara. Temos uma nova informação de que os móveis teriam sido montados dentro da própria Casa. O assunto é complexo, delicado e preocupante - diz o presidente da comissão especial, Daniel Diniz (PT), que não descarta pedir à prefeitura uma sindicância ou até mesmo propor uma CPI para investigar a questão dos móveis.
O Diário publicou, em 7 de março, que parte do mobiliário novo se deteriorou e a Câmara teria repassado para a prefeitura doar ou leiloar. No total, foram comprados 130 cadeiras, 63 mesas, sete gaveteiros, nove armários e 10 estantes de aço a um custo de R$ 128,9 mil. É possível que o que não estragou esteja na própria Casa. Mas a comissão tem alguns limites.